Tomorrowland - Filme

8.7.15
Minha primeira impressão desse filme quando vi o trailer foi: "Então foi por isso que essa atriz morreu em Under the Dome!". Okay, não sei se foi por isso mesmo, mas aqui vamos nós!




 



Direção: Brad Bird
Atores: George Clooney, Britt Robertson, Hugh Laurie, Raffey Cassidy, entre outros
Gênero: Ficção científica / Aventura
Nacionalidade: EUA
Lançamento: 4 de junho de 2015
Duração: 2h10min


Trailer



Sinopse

Casey Newton (Britt Robertson) é uma adolescente otimista, inteligente e com enorme curiosidade pela ciência. Um dia, após ser presa, ela encontra no meio de suas coisas um pequeno broche que, quando tocado, permite que se transporte automaticamente para uma realidade paralela chamada Tomorrowland, um lugar onde tudo deu certo. Este lugar é repleto de invenções futuristas como mochila a jato, teletransporte e vôos espaciais são coisas normais. Ela logo busca um meio de chegar ao lugar e, no caminho, conta com a ajuda da misteriosa Athena (Raffey Cassidy) e de Frank Walker (George Clooney).

Aprofundando...


( Sobre o que é esse filme?   /   Ciência? )

O filme começa com a narrativa de Frank Walker sobre a humanidade e em como ela estava em um caminho sem volta para seu fim. Guerras, fome, miséria, pobreza, poluição... Ele tem uma visão bastante pessimista e amargurada. Para balancear essa visão pessimista temos a Casey, que acredita que tudo pode mudar. Esta visão dualista, otimismo e pessimismo, é importante para o filme porque Tomorrowland é a representação do que o mundo seria se tudo tivesse dado certo. E o filme inteiro gira em torno dessa dualidade.




Eles começam a narrar a história desde o começo (ou seja, o filme começa pelos personagens principais, no final, narrando toda a história desde o começo).
Casey é uma sonhadora. Ela é otimista e luta pelo que acredita. E é lutando pelo que acredita que ela acaba sendo presa. Não, ela não é uma delinquente sem causa, ela estava lutando por algo. Porém, quando ela indo embora, ela encontra o famoso broche no meio de suas coisas e quando o toca, vai parar em um lugar totalmente diferente. 





Ela se encontra no meio de um campo e ao longe, consegue ver construções futuristas. Casey tenta chegar lá, porém, dá de cara na parede e sai da visão. Ela então começa a perseguir as construções de bicicleta, tocando no broche de vez em quando para verificar se está indo no lugar certo.







Quando ela alcança. descobre que se trata de Tomorrowland e fica estasiada. Não consegue parar de pensar sobre como precisa voltar para aquele lugar e para isso ela precisa saber mais sobre o broche. Em sua busca Casey acaba conhecendo Athena, a mesma pessoa que deixou o broche em suas coisas.




 Athena a leva até Frank que vive recluso com suas invenções.






Frank sempre foi um inventor, desde criança. Quando pequeno, ele inventou uma mochila a jato (que inicialmente não funcionava direito) e com isso ganhou uma passagem de ida a Tomorrowland. Porém, por algum motivo que não é revelado no início, aquela criança otimista e criativa foi exilada de Tomorrowland e se tornou um adulto amargurado e pessimista.



Ele não aceita Casey de boa e tenta de todas as formas expulsa-la, sem muito sucesso. Mas também não é deixado muito tempo para que eles possam fazer muita coisa, pois durante sua busca de informações sobre o broche, Casey atraiu uma atenção indesejada e agora ambos estão sendo perseguidos. E é isso. 




Casey, Athena e Frank se unem para chegar a Tomorrowland e fugir de seus perseguidores. E eles chegam onde querem, mas... Só vendo o filme para saber.



Não gostei do filme. Tive a sensação o tempo todo que comprei gato por lebre.O trailer, a sinopse, posters, tudo levava a crer que o filme seria uma coisa, mas não foi. 





Se dividíssemos o filme em começo, meio e fim, você teria três filmes diferentes. Isso acontece porque o filme parece parece ter três histórias separadas unidas em uma só. Na primeira, uma menina tentando entender seu broche misterioso e querendo ir para o lugar que viu. 





No segundo, temos uma perseguição com armas futuristas, teletransporte, maquinas loucas e por fim temos a chegada a Tomorrowland e o fim do mundo.




O coração da história é legal: como seria o mundo se tudo tivesse dado certo? Onde todo o potencial da humanidade tivesse sido explorada para o lado bom da força. Foi essa idéia que me levou ao cinema e me fez querer assistir o filme. Mas a história acabou não sendo bem explorada e ficou superficial e sem essência. 



Parece que o filme tenta dar uma lição de moral, passar algo para as pessoas refletirem, mas não chega nem perto do aprofundamento necessário. Eu olho para este relógio e a única coisa que penso é: "Vou tentar fazer um desses para mim". 




Em vez de investir na história eles foram atrás da parte gráfica, dos efeitos, dos atores e do conceito explosivo. E funcionou, levou muita gente para o cinema. Mas não convenceu após assistido.



Mas o filme não é só martírio. Adorei ver o George Clooney em um papel diferente seu normal, embora a tentativa possa ser considerada outro batman na vida do ator. 




Hugh Laurie é o eterno House e foi impossível não pensar "C@ralho, o House foi para Tomorrowland! Espera um pouco...!!". Os porters que estão na introdução do shot (post) também achei muito bonito (embora o que eu mais veja seja o outro e o outro está horrível). O broche foi espetacular. Você pode comprar um e acreditar para sempre que está sem bateria hahahaha. O visual também foi legal, mas como nos mostrou o filme O Destino de Jupiter, não é só de efeitos que vive um filme.





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