Quero estudar na Argentina. E agora?

9.7.17
Embora a Argentina não seja a primeira opção de muitas pessoas, ela tem muito a oferecer. Ano após ano, milhares de brasileiros são atraídos pela oportunidade de cursar a concorrida carreira de Medicina "sem vestibular", porém, cada vez mais outros cursos tem atraído o interesse estrangeiro.



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Antes de mais nada...

É preciso pensar muito bem se estudar na Argentina é realmente a melhor opção para você. Eu recomendo fortemente fazer uma lista de prós e contras para chegar a sua conclusão e aqui vão algumas das coisas a se considerar:

- Argentina não é o Brasil. Parece óbvio dizer isso, mas para muitas pessoas a ficha parece demorar a cair. Desde coisas simples como o "comportamento" do arroz até a língua que não é o portunhol fazem diferença no dia a dia. Já vi MUITAS pessoas que passam maior parte do tempo reclamando de tudo: da comida, dos portenhos, das lojas, da língua. Pelo amor de Zeus, Thor, o que for, não seja essa pessoa.

- Um perto não tão perto. Se nem amigos e familiares estão indo com você, então precisa considerar que pode ficar longos períodos sem vê-los pessoalmente. Até quem não é tão apegado pode sofrer um pouquinho. Já vi caso de pessoas perdendo provas importantes porque decidiram dar "uma pulada" no Brasil para matar saudades. Como cada um reage de forma diferente, vale a pena refletir sobre como seria para você.

- Independência, Organização e Disciplina. Se você já não tinha antes, agora vai precisar saber administrar seu tempo, suas financias e sua "casa". Ninguém vai ficar no seu pé te dizendo que tem que fazer isso ou aquilo, principalmente estudar. Sabe aquele calouro que passa rindo pelos corredores dizendo "ah, que moleza, são só cinco horas de aula e estou livre" até que tem que fazer a primeira prova e leva um "PÁ" na cara? Então. Estou longe de ser organizado, então sofro, maaaaas... Sempre dá para mandar um whats para a mãe para perguntar se precisa separar as roupas vermelhas, mas a roupa não se lava sozinha (infelizmente!). É algo que se aprende na marra.

- Finanças. Estudar em Buenos Aires não é 100% barato. A UBA, por exemplo, não é paga, mas os materiais são pagos. Outras cidades como Rosário podem ser mais em conta, depende do que cada um busca. E não podemos esquecer que há ainda moradia, alimentação e transporte. Se alguém vai te manter ou vai usar economias, é financeiramente viável fazer isso? Vale a pena? Se vai trabalhar, vai conseguir conciliar tudo? A cotação varia e o custo de vida em Buenos Aires é alta - mesmo com a vantagem da moeda. 

- Cozinhar. Cozinhar é um must se você quer economizar (é claro). O quanto depende da sua necessidade e do seu paladar. Dá para sobreviver só de pão com ovo? Dá. Dá para enjoar? Com certeza. Já se você não precisa economizar, solta a franga nos restaurantes que eu ainda vou fazer um post recomendando alguns.

- "Quero uma opção mais fácil que o Brasil" e/ou "Não quero perder tempo". Esqueça. Não existe essa de curso fácil. E se for, suspeite. A UBA é difícil. Já vi pessoas fazendo recomendações de faculdades e junto com UBA vinha um "se você não quer mais ter vida". Além do que, você não entra direto na carreira  em si, há pelo menos seis meses de CBC na qual você estuda matérias como química, matemática e biofísica. Eu digo pelo menos seis meses, mas pela pesquisa que eu vi, a média de tempo que as pessoas levam é 1,5 a 2 anos. 

- Se pudesse estudar no Brasil, ainda viria para a Argentina? Tenho opção melhor? Não faça nada por falta de opção a menos que esteja realmente desesperado. Não quero desmerecer os motivos de ninguém, mas uma mudança verdadeira tem que ser verdadeiramente desejada, se não, não tem Deus na Terra que ajude. Mudar de país não é brincadeira e escolher isso sem realmente estar disposto, pode não dar certo. 



Claro, há outros fatores a se considerar dependendo de cada situação, então pense bem e vá fazendo a lista de prós e contras até que não reste dúvidas. A palavra aqui é ADAPTAÇÃO.

Além disso, recomendo IMENSAMENTE pesquisar tudo o que puder, entrar em grupos no face e no whats e SABER exatamente o que você está fazendo e como. Antes de perguntar de preferência. Cansei de ver pessoas simplesmente pegando o caminho mais fácil e sendo enganadas, roubadas ou levando um belo murro da vida na cara. Again, não sejam essa pessoa.


Beleza, já estou decidido. E agora?

> EDUCAÇÃO

Apesar de ser o curso mais buscado, Medicina não é o único curso que você pode fazer na Argentina. Vou falar mais especificamente de Buenos Aires (adoro o portal da cidade, tem de tudo se você explorar bem).

A UBA (Universidad de Buenos Aires) em sí tem vários outros cursos. 

Há vários campus de acordo com a área do curso (que não se limita a graduação; tem licenciaturas, pós graduações, etc) como a Facultad de Medicina (FMED),  a Facultad de Arquitetura, Diseño y Urbanismo (FADU), a Facultad de Derecho, de Ingeniería e assim por diante. 

Só mencionando que as pós graduações são pagas! E posso estar errado, mas como o sistema aqui é diferente, pelo menos na Facultad de Derecho você pode iniciar direto o doctorado, mas é bem puxado e dura um bocado.

Mas voltando... São MUITOS cursos e, para não deixar o post enorme, vou deixar o link para verificarem aqui. Basta clicar faculdade desejada que vai abrir uma nova página. Você pode abrir o "listado completo" para mais detalhes de cada uma.

No começo e no meio do ano, a secretaria de extensão universitária e bem estar estudantil (SEUBE) de alguns campus lançam cursos e aulas gratuitas abertas a comunidade para quem quiser fazer: tem teatro, danças, canto, acrobacias, artes marciais, oratória e vários outros. 

A sede que eu sempre verifico e encontro mais variedade é a da FMED e você pode acompanhar nesse link do facebook deles. 

Já curso de línguas, tem gratuito na FMED para está cursando CBC para entrar nela (ou já está nela - dá uma olhada lá no face que eu passei) e o pago da FILO (facultad de filosofia y letras) que é na verdade o Laboratório de Idiomas oficial da UBA e que dizem que é muito bom (tem classes específicas para brasileiros!).

Se você vai mais para o lado das artes, tem a UNA (Universidad Nacional de las Artes). Ela tem um sistema similar ao CBC da UBA chamado CINO no qual você precisa aprovar algumas matérias antes de entrar na carreira em sí.

Na UNA você encontra cursos voltados para atuação, dança, audiovisual, escrita, cenografia, música, entre outros. Aqui você encontra os cursos de graduação e "pré" graduação (estão marcados). A UNA também oferece vários cursos de extensão, que, porém, são pagos.

Também posso mencionar a UTN (Universidad Tecnológica Nacional). Ela tem unidades espalhadas por toda Argentina e os cursos da sede em Buenos Aires você encontra aqui. Os cursos em BA são mais voltados para engenharia, mas a faculdade também tem vários outros cursos nas outras sedes e os cursos de extensão (pagos) são MUITO legais. Sempre vejo indicações dela para a parte de programação, análise de sistemas, etc.

Além disso, a cidade de Buenos Aires têm muitas escolas e institutos de ensino voltados para várias áreas com cursos oferecidos de forma gratuita. 

Não estou brincando, são MUITAS mesmo. Eu sempre estou descobrindo uma nova, pois até agora não encontrei nenhuma lista verdadeiramente completa com todas. Sempre que penso que descobri todas que ensinam determinado curso, encontro outra que nem imaginava existir. As inscrições delas abrem apenas no final / início do ano.

Voltado para as artes, há escolas superiores de música, dança, artes visuais e cerâmica. Aqui você encontra algumas. Varia de escola para escola o método de ensino e o perfil de aluno que eles buscam, mas no geral estas escolas te ensinam desde o básico até o avançado como uma escola.

Não são cursos curtos: o de dança da Aida V. Mastrazzi que eu faço dura sete anos (considerando que eu comecei depois dos 18 anos sem saber nada) e aprendo atualmente dança contemporânea, dança clássica (ballet), artes plásticas (criação, desenho, forma do corpo, modelagem, etc) e música (teoria musical, tempo, compasse, etc). Mais para frente terei outras matérias como Francês, cenografia e figurino. Isso acontece porque estas escolas geralmente ensinam desde muito cedo as crianças, tendo elas, inclusive, o ensino médio junto com a dança (igual, por exemplo, ao anime/manga La Corda D'oro, onde há o ensino médio normal e o ensino médio com música).

Já os institutos se encarregam da formação técnica superior. São tecnicaturas de administração, análise de sistemas, seguros, comércio internacional, enfermagem e já encontrei até de produção de indumentária. Aqui você encontra alguns dos cursos oferecidos.

Também estão sendo criados vários programas cujas inscrições abrem no começo e meio do ano, como o Formación Profisional, que tem curso desde manicure e massagem até programação, e o Codo a Codo que é um programa completamente voltado a programação.

> SAÚDE

O que no Brasil chamamos de convênio, aqui na Argentina chamam de Obra Social (geralmente depende do seu emprego ou faculdade) ou Medicina Prepaga (que no caso é particular e mais cara).

Você pode obter uma pagando tudo ou trabalhando em algum lugar (como, por exemplo, para o governo da cidade) onde eles descontam parte do valor do imposto de saúde embutido no seu salário e parte do seu salário (o que torna a obra social bem mais barata).

A UBA oferece uma obra social paga e também tem um programa oferecido aos alunos que não tem nenhuma obra social (porém, não atende emergência).

Além disso há o sistema público de saúde no qual você vai até um dos hospitais públicos (ou posto de saúde dependendo do que for) e pede turno ou pede para ser atendido na guardia (a emergência). Para marcar turno em um especialista você geralmente precisa ser direcionado por um clínico geral (eles pedem o requerimento).

Eu precisei ir a um hospital público pois estava com gripe e sinusite e passei umas boas cinco, seis horas por lá até fazer tudo. O atendimento foi bem confuso, não ficava bem claro onde ir algumas vezes. Encontrei VÁRIAS pessoas no lugar errado esperando e quase fui uma delas. Meu castelhano nem é lá essas coisas, mas não contavam com a minha astúcia. Consegui me achar e saí de lá com minha receita de antibiótico. Vi umas pessoas dizendo que o hospital dá o remédio, mas a médica que me atendeu nem me respondeu quando perguntei e atestado, então, nem se fale. Pelo menos o antibiótico não foi caro, em torno de 66 pesos.

Uma coisa que se deve estar atento quanto a saúde é, em especial, a saúde mental. Estar longe da família, em outro país, cursando uma carreira puxada e estressante... Vários alunos brasileiros daqui sofrem muito e acabam precisando recorrer a um profissional para se manter em check. Você não escuta muito sobre isso antes de vir, mas já teve pessoa que foi levada as pressas pela ambulância por isso. 

Por isso, olho! Muitos psicólogos e psiquiatras brasileiros atendem em particular (o que facilita muito para quem ainda não adquiriu a fluência) e também tem o Centro de Salud Mental Ameghino, que é público e ouvi feedbacks positivos deles (mas não é garantido que alguém fale português por lá). Ah, vários hospitais possuem a área psiquiatra também!.


> CÂMBIO / DINHEIRO

Desde que vim para cá, o câmbio flutuou bastante, mas uma coisa é certa: troque o menos possível no Brasil. Na Argentina o câmbio é bem melhor. Se for de avião, faça cambio no aeroporto para o necessário e depois faça câmbio pela rua Sarmiento / Florida. 

Para não dizer que não acontece, já peguei dias que o câmbio do aeroporto estava muito bom, por isso recomendo acompanharem sempre os câmbios.

Maior parte dos câmbios aceitam só dinheiro em espécie, notas de R$50 e R$100. Alguns parece que aceitam transferência, mas não sei informar. Tenho sim recomendações, mas prefiro não postar e não recomendo os câmbios paralelos de rua, nem os de lojas e nem os de taxistas! Pode ser que tenha algum bom, mas é muito na sorte e o risco de pegar nota falsa é alto. 

Já a quem fica mais tempo acaba precisando utilizar outras opções, pois nem todos trabalham e ganham em pesos: alguns recebem o dinheiro do Brasil. Como a cotação de Buenos Aires é muitas vezes melhor que a oficial e as coisas lá são caras, quanto melhor você conseguir o valor, maior a economia. Muitos estudantes usam o cambio paralelo (não o de rua, mas o indicado). 

Ah, se você tem DNI e precisa de dólares, as vezes compensa mais trocar na Argentina do que no Brasil!

Considerem que cartão de crédito e banco você precisa considerar, além da cotação, as taxas do banco e, se for sacar, a taxa daqui também (não dá para sacar em reais btw). Muitas pessoas usam o cambio paralelo através de transferência, mas nem todo mundo acha seguro. Outros trazem o máximo que podem em espécie.

Para quem tem conta aqui, uma opção é o Transferwise. As vezes a cotação deles está melhor que a dos câmbios e você faz tudo por transferência.

Sei que há outras opções, como WesterUnion, porém, não as conheço tão bem. Vale a pena dar uma olhada e no final escolher a que lhe cair melhor.

> TRANSPORTE

Dentro da cidade, eu uso, maior parte do tempo, o subte (metro) ou colectivos (ônibus), dando sempre prioridade ao metrô. E recomendo: a passagem inicial é 7,50 pesos, que mesmo nas piores cotações vale a pena. No subte, a partir da 25 viagem (se não me engano) o valor vai diminuindo até uns 4 pesos e pouquinho. Já de colectivo, você avisa o motorista até onde vai e ele cobra de acordo. O mínimo que já me cobraram, entretanto, foi 6 pesos e algumas pessoas só dizem o valor para o motorista cobrar.

Para andar com estes dois transportes você precisa do cartão sube. É um cartão que você compra nas estações (onde eu recomendo) ou em quioscos (geralmente mais caro) e custa em torno de 25 pesos.

Para saber para onde ir, eu uso um mapa do subte, o aplicativo do subte, o google ou o aplicativo da cidade "Cómo Llego". O fato de ter wifi de graça nas estações e em alguns (não em todos) colectivos ajuda muito.

Quando há pressa ou preguiça, a segunda opção é Uber. Porém, fiquem atentos: parece que alguns motoristas malandros descobriram o Uber e estão passando a perna nos clientes desavisados. Salvem o valor previsto da corrida e a foto do motorista antes da viagem. Fiquem de olho no mapa, se o motorista não abrir, peça para abrir, se ele se recusar, abra no seu celular. Se não tem celular daqui, já deixe a rota salva quando passar por algum lugar que tenha wifi ou vá acompanhando o mapa mesmo sem rota. Em última instancia, recuse o uber e se prepare para o possível barraco. No final da corrida, veja se ele finaliza no aplicativo, pois o valor dado pelo aplicativo é o valor que o motorista deve cobrar. Parece coisa de neurótico, mas depois que você escuta umas histórias que parecem absurdas, mas não são, você passa a ficar mais cuidadoso.

Taxis, prefira os que tem escrito "rádio" neles e, novamente, pegue o mapa e não tenha medo de questionar. Não tive más experiências com taxis até agora, mas peguei poucos e com as cautelas mencionadas.

Se você foi de Avião, você pode ter ido ou para o Aeroparque (AEP) ou para Ezeiza (EZE) que é região metropolitana. 

Do Ezeiza você pode pegar algum remis recomendado nos grupos do face (estou sempre checando o grupo Brasileiros em Buenos Aires), um Uber (lá tem wifi - o valor depende da demanda), um transfer tipo Tienda Leon (compensa se for só uma pessoa, mas ele te deixa em um ponto e não em casa) que você encontra logo na saída de pegar malas/alfândega ou o ônibus linha 8 (que é barato, mas você precisa ter o cartão sube e vai levar pelo menos umas duas horas para chegar). Eu geralmente pego uber.

Do Aeroparque, que também tem wifi, você pode pegar um dos ônibus (tem que ter o cartão sube), um dos transfers que tem na saída, ou taxi. Eu não recomendo uber porque todas as vezes foi uma senhora confusão e o uber acabava indo embora sem cancelar a viagem. Dá para arriscar, mas os picos de chegada das pessoas torna a saída um caos. Tenso mesmo. Eu geralmente pego taxi.

> AVIÃO OU ÔNIBUS

Você pode ir para Buenos Aires e duas maneiras: de avião ou de ônibus.

Ir de avião geralmente é mais cômodo e rápido, mas também mais caro e permite uma quantidade de bagagem menor. Sem contar que o excesso de bagagem é caríssimo. Mas ainda assim é mais cômodo. 

Tem gente que escolhe de acordo com a necessidade: preciso levar muita bagagem? Vou levar muita comida ou coisa que de avião podem barrar? Quero levar uma máquina de lavar e não perder um rim? (Sim, já teve caso de pessoa levando uma máquina de lavar).

De ônibus é demorado, cansativo, mas mais barato. E a bagagem extra é infinitamente mais barata. Mas se você acha que não aguenta ficar um dia pra cima dentro do ônibus, esta opção não é para você.

Eu já usei os dois métodos. Ao meu ver, realmente depende da sua situação: se a passagem de avião tá muito cara, se você quer levar um estoque de comida brasileira, se você quer levar muita coisa, se você tem tempo, se você aguenta... E assim por diante.

No ônibus eu fui bem tranquilo, levei lanchinhos e fiquei lendo, dormindo ou navegando na internet. Durante o trajeto brasileiro, a internet do meu celular e no trajeto argentino, o wifi do ônibus (que só funciona na Argentina). O ônibus passa pela fronteira a noite, então se você dormiu, precisa acordar para fazer o trâmite de ingresso e esperar o ônibus atravessar. Tive um problema em uma das vezes, na qual o ar condicionado não estava funcionando e foi uma sauna e outro, em outro momento, que o wifi morreu. Ouvi sobre vários outros problemas com a JBS, ônibus que peguei, e que o melhor é o da Flecha que dá para pegar em Foz do Iguaçu.

Se for de Buenos Aires para o Brasil, fique mais atento a bagagem, pois eles são mais rígidos com a bagagem.

Já de avião, se você quer pegar um duty free mais abastecido, escolha Ezeiza e se prefere "mais perto" da cidade, pegue Aeroparque. Geralmente a volta do Aeroparque também é demorada, mas essa foi só minha impressão. Já fui pela Gol e pela Qatar, que na época estavam o mesmo preço (com a diferença de que pela Qatar eu recebi jantar em vez da barrinha maligna da gol e o atendimento é infinitamente melhor). Vale a pena comprar com antecedência, usar milhas, comprar por empresas que conseguem desconto, negociar milhas, etc. Ouvi dizer que tem até um dia melhor para comprar passagens, terça de não me engano.

Por último e não menos importante... Na Argentina não existe "meia" entrada ou desconto para estudantes, MAS, sites como Groupon possuem super descontos. Dá para pagar com o MercadoPago. Aliás, ter uma conta no mercadopago aqui é super mão na roda. Se você já tem saldo, consegue recarregar cartão do SUBE e celular de casa!

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Caso você não queira se preocupar com pelo menos metade dessas coisas e de quebra deixar seus pais super tranquilos,  dê uma checada na Olá Argentina, eles tem TUDO que você possa imaginar! Preocupado com locação? Traslados? Remessa financeira? Plano de saúde? Eles têm tudo isso e muito mais! ________________


Para não deixar extenso demais o post, coloquei abaixo você o link do post de como convalidar o seu histórico e certificado de ensino médio (secundária) brasileiro na Argentina para poder fazer um curso de graduação (ou outro) e como tirar o seu DNI, que é o documento nacional de identificación (tipo um RG), documento necessário para se inscrever nos cursos e permanecer na Argentina por mais tempo. Também vou deixar uma revisão dos links colocados no post.

Para saber mais:

CBC? UBAXXI? Como me inscrevo?

Corra atrás dos documentos: Convalidação do Ensino Médio - DNI

Dicas para as matérias do CBC de Medicina

FAQ

Revisão dos Links:

Site de Buenos Aires (este site tem MUITA coisa sobre a cidade, sobre becas - bolsas -, sobre turismo, educação... Se explorar bem você acha tudo o que precisa).
UBA (Universidad de Buenos Aires)
Cursos de Graduação da UBA (clique na faculdade desejada para ver os cursos)
Facebook da SEUBE da FMED (secretaria de extensão da FMED onde você encontra cursos e aulas gratuitas de dança, teatro, circo, artes marciais, música, etc)
Laboratório de Idiomas da UBA (com cursos pagos de diversas línguas)
UNA (Universidad Nacional de las Artes)
Cursos de "pré" graduação e graduação da UNA (Universidad Nacional de las Artes)
UTN (Universidad Tecnológica Nacional)
Cursos da UTN na sede de Buenos Aires
Algumas escolas superiores artísticas da cidade
Alguns cursos ténicos superiores oferecidos pela cidade
Formación Profisional (cursos gratuitos com foco na formação profissional - desde manicure até programação)
Codo a Codo (projeto voltado exclusivamente para o ensino de programação)
Brasileiros em Buenos Aires (grupo do face)



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